Construir quatro centros de distribuição e aumentar a sua capacidade de produção é o principal foco do investimento de R$ 100 milhões, que a Alvoar Lácteos pretende realizar na Região Nordeste nos próximos meses. Fruto da operação de fusão entre a Betânia Lácteos, do Ceará, e a mineira Embaré Indústria de Alimentos, com o fundo de private equity Arlon Latam, que também é sócio da empresa.

Bruno Girão pretende ampliar a produção de lácteos no Nordeste                       Foto: Portal IN

Com este novo investimento, a empresa que já é a quinta maior indústria de alimentos lácteos no Brasil, pretende ampliar sua produção e a expectativa dos sócios é que até o próximo mês de junho seja definida a data do IPO (oferta inicial de ações), da Alvoar, na Brasil, Bolsa, Balcão (B3).

“Pretendemos continuar nosso processo de expansão, mas para que isso possa ocorrer precisaremos de capital. Entretanto, este é um momento em que os mercados estão fechados para esse tipo de operação. Mas existe a expectativa de que possa abrir quando os juros registrarem retração”, explicou Bruno Girão, CEO da Alvoar.

A previsão de crescimento da companhia é de 15% este ano, de acordo com Bruno Girão, sobre o resultado obtido em 2022, quando a Alvoar teve receita líquida de R$ 4,3 bilhões. Já a margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – Ebitda -, ficou na faixa entre 6% e 8%.

Com o investimento que deve ser realizado, cuja parte dos recursos serão oriundos do IPO, devendo chegar a R$ 100 milhões, o objetivo principal é gerar um crescimento na capilaridade da Betânia no Nordeste e consolidar a liderança da marca Camponesa na Região Sudeste. Atualmente, a Alvoar processa 4,8 milhões de litros de leite por dia.