ACIONISTAS

Ambev aprova distribuição de R$ 10,5 bilhões em proventos e anuncia alteração na frequência de pagamentos

Por Redação - Em 13/12/2024 às 12:01 AM

Ambev

A companhia informou que a posição acionária para os pagamentos será considerada em duas datas distintas

O Conselho de Administração da Ambev anunciou, nesta semana, a aprovação da distribuição de R$ 10,5 bilhões em juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos, valor que será pago aos acionistas da companhia em duas parcelas. O JCP será de R$ 0,2448 por ação, enquanto os dividendos serão de R$ 0,4228 por ação. Os pagamentos ocorrerão nas seguintes datas: o JCP será pago no dia 30 de dezembro de 2024, e os dividendos serão distribuídos em 7 de janeiro de 2025.

A companhia também informou que a posição acionária para os pagamentos será considerada em duas datas distintas: para as ações negociadas na B3, será levada em conta a posição acionária de 19 de dezembro de 2024, enquanto para os ADRs negociados em Nova York, a data será 23 de dezembro de 2024. A partir de 20 de dezembro de 2024, ambos os papéis passarão a ser negociados “ex” (sem direito aos proventos).

Além da distribuição de proventos, o Conselho de Administração da Ambev aprovou a mudança na frequência de pagamento dos proventos, que até então ocorria de forma anual. A nova política prevê a possibilidade de distribuições em períodos menores, como trimestrais, ou em outras periodicidades, conforme os valores e datas forem aprovados pelo colegiado da empresa.

Em um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Ambev destacou que, somados aos R$ 10,5 bilhões de proventos, o valor total destinado aos acionistas, incluindo o programa de recompra de ações em curso, alcança a marca de R$ 12,5 bilhões.

A alteração na frequência de distribuição de proventos visa oferecer mais flexibilidade aos acionistas e pode refletir uma estratégia da Ambev para otimizar sua política de retorno aos investidores em momentos de maior liquidez. A companhia também sinalizou sua confiança na saúde financeira e na geração de caixa da empresa, que permitem a adoção de uma política mais dinâmica de recompensas aos acionistas.

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