A pesquisa avaliou 237 cidades, levando em conta os aspectos mais relevantes para quem escolhe o nomadismo digital como estilo de vida

Um novo estudo da Dojo, empresa britânica de pagamentos, aponta as melhores cidades para nômades digitais em 2025. O relatório leva em consideração fatores como custo e duração do visto, velocidade da internet, segurança, custo de vida, número de restaurantes e proximidade da praia. O crescente número de nômades digitais, com mais de 35 milhões de pessoas no mundo, tem impulsionado a busca por locais com infraestrutura que permita trabalhar remotamente de qualquer lugar.

A pesquisa avaliou 237 cidades, levando em conta os aspectos mais relevantes para quem escolhe o nomadismo digital como estilo de vida. Entre os países analisados, a Itália se destacou como líder, com diversas cidades que oferecem boas opções para os trabalhadores remotos. Além disso, o estudo observou o aumento do número de trabalhadores que optam por destinos internacionais, como a Nova Zelândia, que recentemente flexibilizou suas regras para visto de nômades digitais, permitindo uma estadia de até nove meses.

A seguir, confira as cidades que se destacam na pesquisa:

1. Gênova, Itália

Gênova é o destino mais recomendado, oferecendo o novo visto para nômades digitais da Itália, com custo de US$ 124 (R$ 714) e validade de 12 meses. A cidade tem a internet mais rápida das avaliadas, com uma qualidade de vida de 154,78 e um custo médio de vida de US$ 800 (R$ 4,6 mil) mensais.

2. Bari, Itália

Bari, na região da Puglia, também se destaca pelo charme litorâneo e histórico. O custo médio de vida na cidade é de US$ 650 (R$ 3,7 mil) mensais, com um índice de qualidade de vida de 159,2.

3. Valência, Espanha

Com sua localização à beira do Mediterrâneo, Valência é a cidade espanhola mais bem posicionada. O visto para nômades digitais custa US$ 725 (R$ 4,1 mil) por 12 meses, e o custo de vida gira em torno de US$ 585 (R$ 3,3 mil) mensais.

4. Quebec, Canadá

A cidade de Quebec combina história, cultura e boa qualidade de vida, com um custo de vida de US$ 725 (R$ 4,1 mil) mensais. Embora a velocidade da internet seja a mais baixa entre as quatro primeiras, o visto gratuito de seis meses torna-a uma opção interessante.

5. Catânia, Itália

Catânia, na Sicília, é uma cidade vibrante com uma boa infraestrutura para nômades digitais, apresentando um custo de vida de US$ 650 (R$ 3,7 mil) mensais e uma qualidade de vida de 141,82.

6. Florença, Itália

Famosa por sua arte e história, Florença oferece qualidade de vida de 155,6 e um custo de vida de US$ 785 (R$ 4,5 mil). A cidade é bem conectada à internet e tem uma boa infraestrutura para quem trabalha remotamente.

7. Palermo, Itália

Com um custo de vida de US$ 660 (R$ 3,8 mil), Palermo se destaca pelo charme histórico e pela vida noturna intensa. A cidade mantém uma boa conexão à internet, embora sua pontuação de segurança seja mais baixa.

8. Las Palmas, Espanha

Situada nas Ilhas Canárias, Las Palmas é famosa por suas praias e clima ameno durante o ano todo. O custo de vida é de US$ 600 (R$ 3,4 mil) mensais, e a cidade possui uma boa infraestrutura para trabalho remoto.

9. Roma, Itália

Roma, além de ser um destino turístico popular, oferece boas opções para nômades digitais. Com um custo de vida de US$ 720 (R$ 4,1 mil) mensais e uma qualidade de vida de 140,52, a cidade é uma das mais procuradas por trabalhadores remotos.

10. Sevilha, Espanha

Com seu clima quente e vida noturna agitada, Sevilha tem um custo de vida de US$ 590 (R$ 3,3 mil) mensais e uma qualidade de vida de 182,82.

O estudo também incluiu cidades como Turim, Ottawa, Zaragoza e Madri, que, embora possuam custos mais elevados, oferecem boa qualidade de vida e infraestrutura para nômades digitais.

A pesquisa revela que, para muitos trabalhadores remotos, fatores como custo de vida, opções de visto, segurança e acesso à internet de qualidade são cruciais na escolha do destino ideal.