NA REGIÃO DO PECÉM

Ceará produz a primeira molécula de Hidrogênio Verde em projeto piloto EDP

Por Marcelo - Em 16/12/2022 às 6:34 PM

A EDP Brasil produziu nesta quinta-feira (15), a primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V) em sua nova unidade de geração localizada em São Gonçalo do Amarante. O desenvolvimento da planta é um importante marco para a geração de energia limpa no País e faz parte dos compromissos com a transição energética do Grupo EDP. A produção da molécula é a primeira etapa estratégica do desenvolvimento do Projeto Piloto de H2 no Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), cujo lançamento oficial ocorrerá em janeiro próximo.

Hidrogênio Verde já éproduzido em projeto piloto da EDP no Ceará                  Foto: Divulgação

Com investimento de R$ 42 milhões, a unidade é a primeira do Estado e a primeira do Grupo EDP. A planta Pecém H2V da EDP é um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento da UTE Pecém, que deve gerar o combustível limpo com garantia de origem renovável, além de desenvolver um roadmap com análises de cenários de escalabilidade, considerando todos os elos da cadeia de produção do Hidrogênio. Contempla uma usina solar com capacidade de três megawatts (MW) e um módulo eletrolisador de última geração para produção do H2V, com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás.

A iniciativa bem sucedida contou com parcerias importantes como a da Hytron, fornecedora do equipamento de eletrólise e, como executoras do projeto, além da EDP, estão o grupo Gesel, que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto; a IATI, com o estudo de viabilidade técnica, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Elegemos o Complexo de Pecém para abrigar nossa primeira planta de Hidrogênio Verde no Brasil porque reconhecemos que o Ceará reúne características estratégicas para protagonizar o processo de introdução do H2V no País, seja por seu excepcional potencial solar e eólico – fundamental para a produção do gás -, seja por sua localização e excelente oferta de infraestrutura para o escoamento desse produto ao mercado internacional”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil.

Com o projeto, a EDP Brasil insere-se de forma pioneira na geração de conhecimento sobre o tema, no centro de uma vasta cadeia produtiva e de aplicação desse combustível. Isso porque é também, objetivo do projeto, analisar a cadeia produtiva do gás, modelos de negócios, parcerias estratégicas com indústrias e adaptações em mobilidade utilizando o Hidrogênio como combustível.

“Ainda mais importante do que a produção da primeira molécula de H2V, é a experiência que essa iniciativa trará para a EDP. Com o conhecimento adquirido, poderemos contribuir de maneira mais assertiva para expandir a produção de Hidrogênio Verde no País, e também para a regulamentação do segmento”, destaca João Marques.

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