Apesar da ameaça de impacto global após o anúncio de calote da gigante chinesa do mercado imobiliário e de aquisições Evergrande, veiculada ontem, o dólar fechou em queda nesta terça-feira (21), em um movimento causado principalmente pela perspectiva de resolução para os precatórios.

Evergrande está usando imóveis para tentar quitar alguns débitos                  Foto: Divulgação

Sobre o caso da empresa chinesa, nenhuma medida prática foi aplicada ainda. O presidente da Evergrande mostrou confiança e afirmou que a empresa “sairá de seu momento mais sombrio”. O governo da China não sinalizou intervenção para resgatar a empresa da atual situação.

Após oscilações entre 5,338 (+0,18%) e 5,263 (-1,23%) no decorrer do dia, a moeda norte-americana apresentou queda de 0,81%, cotada a R$ 5,28. Essa retração é a maior desde o último dia 13, quando o dólar encerrou a sessão com uma desvalorização de 0,84%.

Já o Ibovespa avançou 1,29% e ficou em 110.249 pontos, a primeira alta após ter recuado 6,5% no acumulado das últimas cinco sessões. O volume financeiro da sessão somou R$ 29,8 bilhões.

Estados Unidos

Os mercados de ações dos Estados Unidos terminaram quase estáveis ​​nesta terça, após a ampla liquidação no dia anterior. O banco central norte-americano (Federal Reserve, ou FED) realiza reunião de definição de políticas monetárias que deve durar até amanhã, quando as novas projeções econômicas deverão ser divulgadas. A possibilidade de um novo ajuste nas taxas de juros dos EUA pode afetar os mercados até o final da semana.

O índice Dow Jones caiu 0,15%, e ficou em 33.920 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,081%, e ficou em 4.354 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,22%, encerrando o movimento do dia aos 14.746 pontos. (Agência Brasil/Reuters)