estudo da fiec

Exportações do Ceará somam US$ 499,5 milhões em 2023

Por Redação - Em 23/04/2023 às 11:14 AM

A maior parte dos produtos cearenses foi transportada para outros países pelo modal marítimo, com o total de US$ 455,8 milhões

As vendas dos produtos cearenses para outros países totalizaram US$ 499,3 milhões no acumulado de janeiro e março deste ano, um recuo de 9,1% em relação a igual período do ano passado. Já as importações somaram US$ 738,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 50,7%. Com isso, a balança comercial cearense ficou negativa em US$ 239 milhões, melhor que em igual período de 2022, quando o saldo negativo era de US$ 947 milhões. Os dados são do estudo Ceará em Comex, do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

No acumulado do ano, o Ceará foi o 16º estado brasileiro que mais exportou e o 4º do Nordeste, atrás de Pernambuco (US$ 585,4 milhões), Maranhão (US$ 1,1 bilhão) e Bahia (US$ 2,4 bilhões). No Brasil, o ranking é liderado por São Paulo (US$ 15,3 bilhões), seguido pelo Rio de Janeiro (US$ 9,9 bilhões) e Minas Gerais (US$ 8,8 bilhões). Ao todo, o Brasil exportou US$ 76,1 bilhões de janeiro a março deste ano, um aumento de 4,8% sobre a mesma base de comparação de 2022.

Os municípios que lideraram as exportações foram São Gonçalo do Amarante (US$ 254,1 milhões), Fortaleza (US$ 77,1 milhões), Sobral (US$ 46,2 milhões), Maracanaú (US$ 24,1 milhões) e Icapuí (US$ 23,6 milhões).

“Fortaleza teve um desempenho notável com US$ 77,19 milhões em vendas para o exterior, representando 14,6% do total exportado pelos municípios do Ceará. O aumento significativo de 94,3% nas exportações em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado pela China e pelos Estados Unidos, principalmente na exportação de frutos oleaginosos, maquinários e frutas”, destaca o estudo.

Produtos

Conforme o estudo, os setores cearenses que mais exportaram no acumulado do ano foram Ferro fundido, ferro e aço (US$ 247,6 milhões); Calçados (US$ 84,2 milhões); Frutas (US$ 45,6 milhões); Gorduras e óleos animais ou vegetais (US$ 15,3 milhões); e Combustíveis (US$ 13,8 milhões).

Os principais destinos das exportações do Ceará foram Estados Unidos (US$ 242,3 milhões), México (US$ 59,9 milhões), Argentina (US$ 23,2 milhões), Países baixos-Holanda (US$ 21 milhões) e Itália (US$ 15,7 milhões).

A maior parte dos produtos cearenses foi transportada para outros países pelo modal marítimo (US$ 455,8 milhões). Em seguida, aparecem os modais rodoviário (US$ 22,7 milhões) e aéreo (US$ 20,7 milhões).

Importações

Do lado das importações, considerando o acumulado do ano, o Ceará ficou em 15º no ranking nacional e em 4º lugar no Nordeste, também atrás do Maranhão (US$ 1,3 bilhão), Pernambuco (US$ 1,8 bilhão) e Bahia (US$ 2,5 bilhões). Os estados que mais importaram no Brasil de janeiro a março de 2023 foram São Paulo (US$ 18 bilhões), Santa Catarina (US$ 7 bilhões) e Rio de Janeiro (US$ 5,7 bilhões). Ao todo, o Brasil importou US$ 60,3 bilhões no período, uma queda de 0,3% sobre igual intervalo de tempo de 2022.

No primeiro trimestre, as importações do Ceará foram lideradas por Fortaleza (US$ 214,8 milhões), São Gonçalo do Amarante (US$ 161 milhões) e Aquiraz (US$ 84,1 milhões). As importações cearenses se concentram nos setores de Combustíveis (US$ 204,7 milhões); Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 111,2 milhões); Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 91,9 milhões); Produtos químicos orgânicos (US$ 62 milhões); Cereais (US$ 52,9 milhões); e Ferro fundido, ferro e aço (US$ 37,7 milhões).

O Estado comprou principalmente da China (US$ 249,2 milhões), Estados Unidos (US$ 178 milhões), Argentina (US$ 35,3 milhões), Colômbia (US$ 27,6 milhões) e Alemanha (US$ 25,1 milhões).

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