MIT BRASILEIRO

Inteli obtém R$ 37 milhões em doações para bolsas de estudos a seus alunos

Por Marcelo - Em 18/10/2021 às 5:54 PM

Oferecer educação superior de qualidade – em áreas como tecnologia e inovação – é um dos principais objetivos do Instituto de Tecnologia e Liderança (Inteli), uma universidade criada por André Esteves e Roberto Sallouti, do BTG Pactual, que está em obras e terá um investimento de R$ 200 milhões, visando ser o MIT nacional. E os alunos que não tiverem condições de pagar, terão bolsas de estudo e apoio financeiro.

O centro universitário está sendo construído no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na região do bairro Butantã, pertencente ao Governo de São Paulo. E 40% da meta de bolsistas para os cursos já foi atingida, devido aos mais de R$ 37 milhões doados por pessoas e empresas, para auxiliar na formação dos futuros profissionais, altamente qualificados, que vão estudar no Inteli.

Inteli está na fase final de obras e inicia primeiro ano letivo em 2022              Foto: Divulgação

Segundo a CEO da instituição de ensino, trata-se do maior programa de bolsas de estudo do País, cujo slogan é “Adote um aluno”. E além da bolsa, há um auxílio financeiro, que pode incluir transporte, alimentação e até mesmo moradia, para aqueles estudantes oriundos de outros estados ou países.

Além do BTG, empresas como Gerdau, MRV, dentre outras, além de pessoas físicas – Alexandre Behring, Eduardo Brenner, Luís Moura, Marília e José Vita -, estão apoiando a iniciativa. “O objetivo é oferecer oportunidades para alunas e alunos talentosos que passem no processo seletivo, independentemente da condição financeira”, salientou Maíra Habimorad, CEO do Inteli.

De acordo com Gabriel Dolabella, head do Escritório de Projetos e Parcerias do Inteli, as mensalidades custarão R$ 5,5 mil e o auxílio financeiro vai até R$ 2,5 mil por mês, mas este valor será disponibilizado após uma análise individual dos casos. Já foram doados valores que equivalem a quase 90 bolsas, para o período integral de formação.

Como forma de recompensa, as empresas que doarem mais de quatro bolsas poderão indicar seus projetos para serem analisados e resolvidos pelos alunos do Inteli. “A empresa fica perto de um ambiente acadêmico vibrante, desenvolve o employer branding e os alunos poderão até virar seus estagiários”, informou Gabriel Dolabella.

O primeiro ano letivo está marcado para o início de 2022 e, de acordo com um estudo prévio realizado entre os futuros alunos, 75% deles vão precisar de bolsa, sendo que 80% deles necessitarão de bolsa integral, enquanto os outros 20% vão precisar de parcial. No primeiro ano, a expectativa é receber 240 estudantes, em cursos de Engenharia de Computação, de Software, Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Sempre com foco em inovação, negócios, liderança e empreendedorismo.

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