INVESTIMENTO
Maia Júnior destaca a importância dos benefícios fiscais para a atração de novos empreendimentos para o Ceará
Por Marcelo - Última Atualização 13 de abril de 2020
O Governo do Ceará possui uma política de incentivos fiscais que beneficia, atualmente, a cerca de 273 empresas – principalmente dos polos têxtil, de confecções e calçadista – mas também existem outros setores impactados como o metalomecânico, de alimentos e bebidas, por exemplo.
Estes incentivos fazem parte de um conjunto de políticas econômicas que o Estado adota com o objetivo de facilitar a atração de novos investimentos em uma determinada área, através da cobrança de impostos reduzidos ou de sua isenção, visando ao aquecimento econômico do território, com capitais exógenos.
De acordo com o titular da Sedet, diretamente são cerca R$ 1,4 bilhão por ano em recursos que o governador Camilo Santana abre mão, a fim de atrair ou manter empresas em funcionamento no Estado, garantindo a geração de postos de trabalho e renda para milhares de cearenses.
“Tem também os recursos patrimoniais do Estado, obtidos pelos contratos de comodato dos imóveis, que representa de 0,15% dos bens que foram disponibilizados, o que dá mais de R$ 1 bilhão em valores atuais, que são recursos patrimoniais do Estado, que são concedidos às empresas”, disse Maia Júnior.
Ainda existe o diferimento de impostos para a compra de equipamentos e insumos que não são produzidos aqui, para a fabricação de produtos, como por exemplo a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), que traz carvão e minério de ferro do Pará, e recebe este benefício.
“Estamos em negociação com uma empresa fabricante de inversores para turbinas eólicas na área de energias renováveis, de capital alemão e americano. Ela deverá ser instalada às margens da BR-116, próximo à fábrica da Vestas, em Itaitinga”, informou o secretário.
Lembrou ainda, que nesta terça-feira (7) uma equipe realizou reunião virtual com quatro representantes da Toyota do Brasil, com relação à implantação de um centro de distribuição de peças na região do CIPP, cujas negociações estão bem avançadas.
“A Sedet continua trabalhando, de forma remota, a fim de que possamos trazer cada vez mais novos empreendimentos para o Ceará, pois isso representa a criação de postos de trabalho e renda para os cearenses. Tudo o que pode ser feito remotamente, e alguns setores essenciais da nossa secretaria, continua funcionando com toda segurança, como o Porto do Pecém e órgãos como Adagri e IDT”, salientou Maia Júnior.