EMPREENDIMENTOS ESTRATÉGICOS

Ricardo Cavalcante celebra investimentos de R$ 36 bilhões para o Hub de H2V

Por Marcelo - Em 07/07/2021 às 11:24 AM

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Ricardo Cavalcante, participou, junto ao governador Camilo Santana, da solenidade de assinatura do Memorando de Entendimento entre a empresa Qair Brasil e o Governo do Ceará para a implementação de uma planta de Hidrogênio Verde (H2V) e de uma usina eólica offshore. Juntos, tais empreendimentos representam um investimento de US$ 6,95 bilhões, ou mais de R$ 36 bilhões.

“Celebramos aqui um marco para o nosso Estado. A assinatura deste memorando representa um ganho social, econômico e ambiental para o Ceará. A implantação do Hidrogênio Verde vai em direção a um desenvolvimento próspero e sustentável, que, sem dúvidas, mudará nossa economia e nos colocará entre os grandes produtores dessa nova energia renovável no mundo”, ressaltou Ricardo Cavalcante, parabenizando o governador e os representantes da Qair.

Camilo Santana, Ricardo Cavalcante e Armando de Abreu                                  Foto: Divulgação 

O encontro, que aconteceu no Palácio da Abolição, também reuniu a vice-governadora Izolda Cela; Lucien Mallet, diretor Premier Elemént da Qair; Armando de Abreu, presidente Qair Brasil; Maia Júnior, titular da Sedet; Roseane Medeiros, vice-presidente da FIEC e secretária Executiva da Indústria da Sedet; Fernanda Pacobahyba, titular da Sefaz; Adão Linhares, secretário Executivo de Energia e Telecomunicações da Seinfra, e Cândido Albuquerque, reitor da UFC.

O Memorando de Entendimento regula a forma e as condições pelas quais as partes signatárias se propõem a direcionar suas potencialidades, atuando em cooperação mútua para desenvolver a cadeia produtiva de energia eólica offshore e de Hidrogênio Verde no Ceará. Com o documento, a Qair Brasil demonstra interesse em realizar a implantação de um parque de geração de energia eólica dentro do mar e uma planta de produção de H2V no Estado. O Complexo Eólico Offshore Dragão do Mar, desenvolvido pela empresa para gerar energia elétrica para a planta de eletrólise, irá contemplar uma usina com capacidade instalada de 1.216 GW, na plataforma continental da costa de Acaraú.

“O Hidrogênio Verde é o combustível do futuro, produzido através da eletrólise da água e que usa energias renováveis. Ele vai substituir as energias a partir de matrizes fósseis. O Ceará partiu na frente, através de grupo formado com a FIEC, UFC e parceiros. Sem dúvidas, essa ação trará grandes benefícios ao Estado e ao seu povo “, asseverou Camilo Santana.

O presidente Qair Brasil, agradeceu o espírito de colaboração dos parceiros para a implementação do projeto. “O Ceará está em posição estratégica, por isso, a Qair resolveu desenvolver seu projeto no Estado. Ele envolve, além da usina de Hidrogênio Verde, a implantação de usina de energia eólica. Esse é um primeiro passo de um longo caminho que vamos trilhar aqui”, destacou Armando de Abreu.

Diversas autoridades participaram da solenidade que marca a chegada da Qair ao Hub de H2V que será instalado no Ceará 

A atividade contemplará também o desenvolvimento de uma planta de eletrólise com capacidade de 2.240 MW, para produção de Hidrogênio Verde de aproximadamente 296 mil toneladas anuais, localizada no Hub que será implantado na área da ZPE Ceará, dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Durante as obras de instalação devem ser gerados cerca de 2.000 postos de trabalho e é estimada a geração de 600 empregos diretos, quando da plena operação dos projetos.

Saiba mais

O Hidrogênio Verde é obtido a partir de fontes renováveis, como a energia eólica e a solar, sem a emissão de carbono, através da eletrólise, sendo prática sustentável já adotada em vários países do mundo, e que possibilita a descarbonização do planeta.

O Ceará é visto como uma das regiões mais promissoras para a sua produção, de acordo com relatório da Bloomberg de abril deste ano, e poderá aplicar a produção energética em diversas frentes, como a da exportação de energia e amônia verde, além da implantação no mercado local em plantas industriais, equipamentos, veículos, entre outros, movimentando de maneira ampla a economia cearense.

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