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Salmito destaca alta competitividade do Brasil para produção e exportação de H²V

Por Marcelo - Em 14/08/2023 às 5:58 PM

O titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE) do Governo do Ceará, Salmito Filho, ressaltou nesta segunda-feira (14), em suas redes sociais, que a competitividade do Brasil para a produção de Hidrogênio Verde (H²V) é destaque internacional.

Salmito Filho baseou-se em um levantamento da H2Global Foundation

O Brasil é um dos países mais bem posicionados para exportar o que já foi chamado de combustível do futuro para o mercado europeu, segundo um levantamento encomendado pela H2Global Foundation. Energia renovável abundante e barata, além de boa infraestrutura logística, são os pontos positivos que destacam o País.

No Brasil, na Austrália e na Colômbia, o custo de produção de um quilo de hidrogênio verde ficaria entre € 3,21 e € 3,60, valores equivalentes ou abaixo dos custos atuais usando combustíveis fósseis. Principalmente levando-se em consideração os altos preços do gás natural no continente europeu, devido à guerra entre Rússia e Ucrânia.

O levantamento foi realizado em 39 regiões, situadas em 12 países de diferentes continentes, que apresentam grande potencial para a produção de energias renováveis. Afinal, é a partir destas fontes verdes que é fornecida a energia necessária para realizar a eletrólise da água, separando as moléculas de hidrogênio e de oxigênio.

E no Brasil, o Nordeste desponta como a principal região produtora, tendo no Ceará e no Rio Grande do Norte os dois estados com maior potencial. Apesar disso e de ambos estarem a praticamente a mesma distância do principal mercado consumidor, a Europa, o primeiro leva algumas vantagens competitivas.

O Ceará tem um terminal portuário com excelente infraestrutura e que conta com a Zona de Processamento de Exportação (ZPE-Ceará) em pleno funcionamento. Além disso, Governo do Estado, FIEC e Academia estão trabalhando em conjunto para a instalação de um Hub de H²V no Porto do Pecém, que já conta com mais de 30 memorandos de entendimento (MoUs) assinados. E fechou uma parceria estratégica com o Porto de Roterdã, de quem é sócio, no Corredor do Hidrogênio Verde, ligando o Brasil à Europa.

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