TRANSFORMAÇÃO DOS NEGÓCIOS

Sebrae revela que comércio digital já perfaz 40% do faturamento das MPEs

Por Marcelo - Em 20/12/2023 às 2:01 PM

A pesquisa ‘Transformação Digital nos Pequenos Negócios’ realizada pelo Sebrae revela que o comércio digital se impôs como realidade aos donos de pequenos negócios no Brasil e, atualmente, já responde em média por mais de 40% do faturamento de microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Segundo o levantamento, realizado pelo Sebrae, aproximadamente 70% das MPEs brasileiras usam ferramentas digitais para realizar vendas.

Estudo do Sebrae aponta a economia criativa tem maior faturamento

Os setores onde a digitalização ocorreu de forma mais intensa foram: economia criativa, logística, artesanato e turismo, nos quais aproximadamente metade do faturamento já provém dos canais online. O estudo aponta que as plataformas mais usadas pelos pequenos negócios para fazer negócio são WhatsApp (56%), Instagram (43%) e Facebook (23%).

De acordo com o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, o resultado mostra um avanço bastante significativo. “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio. O Sebrae atua para apoiar os empreendedores na jornada da digitalização”, comenta. E lembra que as redes sociais são as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje é possível, por exemplo, mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa”, acrescenta Décio Lima.

O levantamento revela, ainda, que aproximadamente 30% das MPEs, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio; cerca de 99% dos pequenos negócios usam internet no celular; os setores onde o peso das plataformas digitais foi maior no faturamento são: economia criativa (55%), além de logística, artesanato e turismo (49%).

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