Quem negar as evidências científicas sobre as mudanças climáticas, vai ser proibido de anunciar nas plataformas da gigante Google. Isso vale para o canal YouTube também. A medida faz parte do compromisso da empresa, que vem sendo cobrada por deixar no ar, vídeos que tiveram mais de 21 milhões de visualizações com informações imprecisas e que mantiveram seus anúncios. A empresa diz que para checar essas “notícias” , consulta o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas. As proibições começam mês que vem.

AÇÕES EM ANDAMENTO:

No começo da semana o Google anunciou como as ferramentas de busca podem contribuir com cidades mais “verdes”, com menos emissão de poluentes. Esse projeto já está em ação em 500 cidades do mundo com a meta ambiciosa de reduzir 1 bilhão de toneladas de emissão de carbono na atmosfera . A gigante da tecnologia quer orientar e informar sobre a emissão de  CO2 feitas pelas empresas, transportes, sobre o potencial de produção de energia solar nos topos de edifícios, passando pela escolha hotéis e até companhias aéreas que adotam medidas menos agressivas ao meio ambiente. A ferramenta Environmental Insights Explorer faz o mapeamento e monitora esses dados, que podem ser usados para gestão públicas e pelas ONGs que trabalham com o meio ambiente e sustentabilidade. As ferramentas Google como o Maps, o Nest e o Voos, vão informar às pessoas quais as rotas mais “verdes”, as escolhas de aparelhos com pegadas mais baixas de carbono e assim o compromisso de ajudar um bilhão de pessoas a fazerem escolhas mais sustentáveis até 2022 vai se construindo.

NO BRASIL

Aqui no Brasil uma parceria com o Rio de Janeiro vai otimizar o sistema de semáforos para controlar a emissão de carbono feita pelos veículos. A idéia é levar o modelo para Recife, em seguida. Com a Inteligência Artificial na abertura e fechamento de semáforos, deve haver redução de 10% a 20% no consumo de combustível.