No acumulado de 2025, o saldo de empregos chega a 1,52 milhão

O Brasil registrou a abertura de 129,8 mil vagas com carteira assinada em julho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo é resultado de 2,25 milhões de admissões contra 2,12 milhões de desligamentos.

O desempenho representa uma queda de 32% em relação a julho de 2024, quando foram criados 191,4 mil empregos formais, e é o pior para o mês desde 2020. No acumulado de 2025, o saldo de empregos chega a 1,52 milhão.

Entre os setores, todos os cinco grandes grupos registraram avanço no mês. O destaque ficou com serviços (+50 mil vagas), seguido por comércio (+27,3 mil), indústria (+24,4 mil), construção (+19 mil) e agropecuária (+8,7 mil).

Das 27 unidades da federação, 25 apresentaram saldo positivo. São Paulo liderou a geração de empregos, com 42 mil novos postos, seguido por Mato Grosso (9,5 mil) e Bahia (9,4 mil). Apenas Espírito Santo e Tocantins tiveram mais demissões do que contratações — no caso capixaba, o recuo foi puxado pelo setor de cultivo de café.

O salário médio de admissão no país em julho foi de R$ 2.277,51. Do total de vagas, 92,7% são empregos típicos e 7,4% não típicos.