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André Figueiredo critica falas públicas de parlamentares contra gestão Sarto: “roupa suja se lava em casa”

Por Deusdedit Neto - Em 13/03/2023 às 5:05 PM

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(Foto: Divulgação)

O deputado federal, presidente estadual e presidente nacional interino do PDT, André Figueiredo (PDT), comentou a postura dos parlamentares que divergem publicamente do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT). Para ele, não é normal a forma como as críticas estão sendo feitas ao gestor, visto que deveriam ser debatidas de forma interna.

“Normal é você ter um ambiente democrático divergente interno no partido. Mas é completamente anormal você divergir publicamente do prefeito do seu partido. Roupa suja se lava em casa. Eventuais divergências, mesmo que sejam muito pontuais, precisam levar em consideração que maior que o mandato individual de cada um, é o mandato do prefeito que é do partido”, disse.

A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao IN Poder nesta segunda-feira, 13. André garantiu que a postura da legenda brizolista é de respeitar os afiliados que querem compor a oposição ao governo – seja estadual ou municipal – e os que escolhem ser de situação.

Porém, com relação a atuação dos parlamentares do partido opositores ao prefeito Sarto, ele discorda da forma com que está sendo feita. Na Câmara Municipal de Fortaleza, os vereadores pedetistas Júlio Brizzi e Enfermeira Ana Paula já criticaram publicamente o gestor por conta de suas emendas enviadas à Casa como a Taxa do Lixo, por exemplo.

“Todos podem divergir publicamente, mas não podemos deixar de lamentar uma divergência de um prefeito que é uma grande referência para o PDT no Brasil”, afirmou.

Federação

Outro ponto abordado por André foi sobre a possibilidade de uma federação entre PDT, PSB e Solidariedade ser criada. O presidente nacional interino da sigla revelou à reportagem do IN Poder que haverá uma reunião entre os comandantes das legendas nesta terça-feira, 14, com o intuito de debater os tópicos para que a criação seja viabilizada.

Apesar de estar sendo costurada com antecedência, levando em consideração que o próximo pleito eleitoral será apenas no próximo ano, em 2024, não é possível afirmar que a federação entre os três partidos já tenha entrado em vigor, mas para 2026 “é certo” que estarão juntos.

A ideia é criar uma frente para ser ainda mais propositiva e ter peso no Congresso Nacional, já que as bancadas – em uma federação – são unificadas e passam a votar em bloco. De acordo com André, não há intenção de ‘acabar’ com a “hegemonia do PT” e sim criar um “projeto diferenciado”.

“PDT e PSB sempre tiveram sinergia muito forte. E alguns nomes do Solidariedade já foram do PDT, como o Paulinho da Força. Estamos tentando traçar um projeto diferenciado. O PT é nosso parceiro, mas temos diferenças. Em vários momentos estivemos juntos, mas não estamos necessariamente ligados umbilicalmente”, ponderou.

 

 

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