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Brasil bate dez recordes de geração de energias renováveis no mês de julho
Por Marcelo Cabral - Em 09/08/2021 às 7:14 PM
O Brasil bateu, no mês passado, dez recordes de produção de energia de fontes renováveis na Região Nordeste, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Foram quatro recordes de geração eólica média e quatro de geração instantânea, além de dois recordes de produção de energia solar.
O Ministério de Minas e Energia destacou o índice registrado em 22 de julho, quando, pela primeira vez, a força dos ventos gerou energia capaz de abastecer 102% da Região Nordeste durante 24 horas. Só naquele dia foram produzidos mais de 11 mil megawatts médios de energia eólica.

Parque híbrido – eólico e solar – aproveita melhor o potencial de geração Foto: Divulgação
O diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do ministério, André Osório, afirmou que essas duas maneiras de gerar energia fazem parte da matriz energética renovável do País. Segundo ele, essas formas de produzir sem esgotar a fonte de energia é predominante e deve continuar assim.
“A participação das (fontes) renováveis na matriz elétrica deve continuar acima de 80% até 2030, chegando a cerca de 85% em 2050. Tais resultados serão alcançados, em boa medida, pelo aproveitamento, pelo Brasil, de seus potenciais eólico, solar e de biomassa”, asseverou Osório.
Esse período que vai até novembro é conhecido como safra dos ventos. De acordo com o ONS, a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025.
Já a energia solar representa 2% da matriz, com expectativa de atingir 2,9% até o fim deste ano. No dia 30 de julho, foi registrado o novo recorde de geração solar média, com o acúmulo de 682 megawatts médios em apenas 24 horas. Essa quantidade corresponde a 5,8% da demanda da Região Nordeste.
O diretor do Ministério de Minas e Energia, André Osório, afirmou que a Pasta planeja investir cerca de R$ 2,7 trilhões para garantir a expansão da produção de energia renovável pelos próximos dez anos. Uma excelente notícia para os estados nordestinos, que concentram a maior parte dos parques eólicos e solares do Brasil.
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