Oficialização

Eduardo Bismarck vai ser oficializado como coordenador da bancada cearense no Congresso nesta terça, 14

Por Deusdedit Neto - Em 13/03/2023 às 5:26 PM

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(Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados)

O novo coordenador da bancada cearense no Congresso Nacional vai ser anunciado nesta terça-feira, 13, após reunião que ocorrerá em formato híbrido entre os parlamentares em Brasília. E conforme o IN Poder antecipou na última semana, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) é o escolhido pelos parlamentares cearenses.

O nome de Bismarck foi o preferido entre a maioria dos deputados e senadores do Ceará por conta de sua grande atuação na Câmara dos Deputados – uma vez que é próximo do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) – e da possibilidade de transitar entre os divergentes, especialmente os que levantam bandeiras de oposição ao governo, como André Fernandes (PL), Dr. Jaziel (PL) e Dayany do Capitão (União Brasil).

Tal fator pesou contra a outra concorrente ao cargo, a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT). Isto porque os parlamentares apontaram que a petista teria dificuldade em realizar articulações com os opositores por conta do relacionamento problemático que o PT possui com as siglas que fazem oposição.

E até o começo da última semana, Eduardo já conquistado pelo menos 19 dos 25 votos possíveis, onde os 22 deputados federais e os três senadores votam. Para ser eleito coordenador, é preciso ter sido escolhido por no mínimo 12 deputados e 2 senadores. E mesmo com os votos já computados, ele esperava que o apoio do PT viesse.

Segundo revelou à reportagem, a ideia é fazer sua gestão de forma suprapartidária, deixando de lado posicionamentos políticos e ideologias, para priorizar melhorias para o Ceará. Além disso, o próximo coordenador da bancada cearense no Congresso espera ser uma ponte entre os ministérios e os parlamentares cearenses.

“Me proponho e coloco à disposição dos meus pares, a ajudá-los na Esplanada dos Ministérios. Colocar as questões dos meus colegas em questões suprapartidárias. Todos eles têm interesses do mandato, que na verdade são interesses do estado. Quando ajudo um colega em um interesse pessoal, ajudo o estado por consequência”, afirmou.

“A gente não olha para questão partidária. Dentro da cota de cada parlamentar, quero ser instrumento de auxílio para que possam fluir seus respectivos mandatos”.

 

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