PRONUNCIAMENTO NO ABC

Lula afirma que teria sido vítima da maior “mentira jurídica” da história do Brasil

Por Marcelo - Em 10/03/2021 às 1:04 PM

Lula

Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou na manhã desta quarta-feira (10), durante pronunciamento realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, que tem motivos para estar muito magoado, que não está. E que teria sido vítima da maior mentira jurídica da história do Brasil.

“Se tem um cidadão que tem razão para estar magoado pelas chibatadas, sou eu. Não estou. Fui vítima da maior mentira jurídica contratada em 500 anos de história. Minha mulher, Marisa, morreu por causa das pressões da Lava Jato”, afirmou o petista, após recuperar seus direitos políticos, com a decisão do ministro do STF, Edson Fachin, que anulou as condenações impostas a Lula na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, e confirmadas pelo STF-4.

O pronunciamento veio com um forte apelo político, de quem vai se candidatar à presidência da república em 2022. “Não tem dor maior do que levantar de manhã e não ter a certeza de um café com ovinho. Não há nada pior do que estar desempregado e não ter como sustentar a família. Esta dor que a sociedade brasileira sofre, me faz dizer que a minha dor não é nada”, salientou Lula.

Junto com diversas lideranças do PT, partidos de centro-esquerda e movimentos populares, agradeceu aos apoiadores e prestou uma homenagem aos brasileiros vítimas da pandemia de Covid-19, cobrando ações enérgicas do presidente Jair Bolsonaro para adquirir vacinas. “Vacinação é questão de vida ou morte. E um presidente não é eleito para incentivar a morte”, disparou.

Com estas palavras, o petista deixou claro para os bons entendedores, que deverá concorrer na eleição presidencial de 2022. Agora que recuperou seus direitos políticos, devido à anulação das condenações nos processos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e sobre a sede e doações ao instituto que leva seu nome, Lula deve passar os próximos meses articulando o tabuleiro político.

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