CARTEIRA ASSINADA

Brasil gera 278 mil postos formais de trabalho em setembro, aponta Caged

Por Marcelo - Em 26/10/2022 às 11:56 AM

O Brasil gerou 278.085 postos de trabalho em setembro, resultado de 1.926.572 admissões e de 1.648.487 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.147.600 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta quarta-feira (26) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.

Setor imobiliário teve forte contribuição na geração de novas vagas                Foto: Divulgação 

O estoque de empregos formais no País, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.825.955 em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior. O Ceará encerrou o mês passado com um saldo de 12.078 empregos com carteira assinada gerados, ficando na quarta colocação entre os estados da Região Nordeste, atrás de Pernambuco (20.528), Bahia (15.645) e Alagoas (15.625).

No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco agrupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 122.562 postos distribuídos principalmente nos setores de informação e comunicação; atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 57.974 empregos; indústria, com 56.909 novas vagas, concentrado na indústria de transformação; construção, mais 31.166 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 9.474 empregos.

Salário

Em todo o País, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 1.931,13. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47 neste quesito, uma variação negativa de 0,64%. O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, disse que o segmento da indústria continua crescendo, apesar de ter caído para a terceira colocação na geração de empregos formais no mês passado.

“Quando a gente fala de aumento de número de postos de trabalho na indústria isso também quer dizer que, inevitavelmente, no médio prazo, a média salarial do brasileiro vai aumentar, porque a qualificação para se encaixar no trabalho na indústria é um pouco maior e gera maiores salários”, explicou.

Por região

Todas as regiões do País tiveram saldo positivo na geração de empregos no mês passado, com aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 15.625 postos, aumento de 4,16%; Sergipe, que criou 5.131 vagas (1,78%); e Pernambuco, com saldo positivo de 20.528 postos (1,55%).

Os estados com menor variação relativa de empregos em setembro, na comparação com agosto, são Rio de Janeiro, que criou 15.382 postos, aumento de 0,45%; Paraná, com saldo positivo de 12.920, alta de 0,44%; e Rio Grande do Sul, que encerrou o mês passado com mais 10.254 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,39%.

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 61.167 postos (0,46%); Minas Gerais, com 23.723 vagas criadas (0,53%); e Pernambuco, com a geração de 20.528 postos (1,55%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Roraima, com 1.069 postos (1,55%); Acre, com 752 novas vagas (0,81%); e Amapá, que gerou somente 739 colocações celetistas (0,97%). (Agência Brasil)

Mais notícias

Ver tudo de IN Business