A alta foi impulsionada por uma melhora na percepção sobre a situação atual FOTO: Freepik

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,2 ponto em maio, chegando a 88,7 pontos. Apesar da segunda alta consecutiva, o indicador ainda não compensa as perdas acumuladas nos quatro meses anteriores.

Segundo a FGV, a alta foi impulsionada por uma melhora na percepção sobre a situação atual, enquanto as expectativas voltaram a cair, refletindo o impacto de uma política monetária ainda restritiva.

O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 5,2 pontos, para 93,4, com destaque para o aumento de 7,5 pontos na avaliação dos negócios atuais. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3 pontos, para 84,5. As perspectivas de vendas para os próximos três meses caíram 3,6 pontos, e as expectativas para os próximos seis meses, 2,3 pontos.

“O mercado de trabalho aquecido ajuda a demanda atual, mas juros altos e inflação elevada mantêm os empresários cautelosos”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV.

O Indicador de Desconforto do Comércio subiu em maio, atingindo o maior nível desde 2022. Desta vez, o custo financeiro e o acesso ao crédito foram os principais fatores apontados pelos empresários.

A pesquisa foi realizada entre 5 e 27 de maio.