Enquanto isso, o mercado geral de fusões e aquisições caiu 6% no período

O setor de mineração do Brasil registrou seis operações de fusões, aquisições e reestruturações societárias no primeiro trimestre de 2025, o dobro do mesmo período do ano passado, aponta estudo da KPMG. Enquanto isso, o mercado geral de fusões e aquisições caiu 6% no período.

As operações foram concentradas em minerais estratégicos, com destaque para três grandes negócios incomuns, segundo o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra. Entre as movimentações, a Cosan vendeu sua participação de 4,05% na Vale por R$ 9,1 bilhões para reduzir dívidas. A Vale, por sua vez, comprou a totalidade da mineradora Baovale ao adquirir a fatia de 50% da chinesa Baoshan Iron & Steel. Já a Anglo American fechou acordo para vender seu negócio de níquel no Brasil à MMG Singapore Resources, por até US$ 500 milhões.

Outras três transações envolveram empresas privadas, incluindo a aquisição pela chinesa Huaxin de um projeto de minerais críticos e compras de direitos minerais na Bahia por uma empresa americana, além de uma fusão entre uma empresa brasileira e uma canadense.

No geral, o mercado brasileiro de fusões e aquisições somou 330 operações no trimestre, com maior atividade nos setores de tecnologia da informação, internet e financeiro.