Protagonismo local

Exposição “Novos Olhares para Monalisa” reune obras de 81 artistas cearenses

Por Gabriela - Em 03/08/2022 às 5:42 PM

Ruy Cmyk (2)

Exposição

A exposição Novos Olhares para Monalisa apresenta, a partir do próximo dia 6 de agosto, sua 21º edição, com coleção de Veridiana Brasileiro e curadoria de Andréa Dall’Olio Hiluy. A cerimônia de abertura acontece na Casa de José de Alencar, onde a coleção segue até o dia 31 de agosto, com patrocínio do Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Grupo Marquise e Hapvida.

Fomentando o protagonismo local, 81 artistas cearenses e 107 obras fazem parte desta edição. Atualmente, a coleção possui mais de 600 releituras, com cerca de 200 artistas cearenses. As obras são formadas por diversas linguagens e estilos – na pintura, com a técnica de tintas acrílicas, óleo, aquarela, guache e spray grafite; no desenho, com carvão, pastel, grafite, lápis de cor, caneta esferográfica e nanquim; as esculturas apresentam técnicas de cerâmica, argila, resina, pó de mármore, pó de bronze, madeira, impressão 3D e têxtil; na gravura, modalidades como xilogravura, linóleo gravura, litografia, em metal, digital, além da participação de várias matrizes; na arte têxtil, há crochê, bordado, bordado livre, costura; há também fotografia, colagens e técnicas mistas e inúmeros objetos colecionáveis.

A nova edição celebra, também, o lançamento do livro “Coleção Veridiana Brasileiro”, que torna pública a história e coleção da médica apaixonada por arte, incluindo algumas das releituras de Monalisa. Cerca de 375 obras de 197 artistas estão contidas no livro. De acordo com a curadora Andréa Dall’Olio, a exposição é resultado de uma nova criação e não uma mera recriação repaginada. “Buscamos fortalecer, acolher e propagar cada vez a grande potência da arte cearense em consonância com a de outros países”, pontua.

A curadora explica que é um projeto educativo, de fácil assimilação, mesmo para quem não tem convívio com a arte. “O objetivo é seguir de forma itinerante e alcançar o público em geral, sempre na intenção de oportunizar às populações mais carentes a ter acesso à cultura, com a missão de cultivar e encantar pela arte, provocando o surgimento de uma geração com novos talentos e mais participativa no crescimento cultural e social, buscando a melhoria da qualidade de vida. A coletânea continua em processo de expansão na sua meta de difusão e de fomento às artes cearenses através de ações culturais”, destaca Andréa.

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