Porto do Pecém tem ampliado sua capacidade operacional anualmente                                       Foto: Divulgação

O Porto do Pecém registrou, em outubro, a maior quantidade de navios atracados em um único mês, com um total 65, desde que iniciou suas operações, em março de 2002, quando quatro embarcações cargueiras encostaram nos seus berços.

A elevada eficiência operacional das esteiras transportadoras de minério de ferro e carvão, que trabalham nos dois berços do píer 1, e onde param apenas os navios graneleiros, tem papel fundamental nesse aumento do total de atracações no terminal portuário cearense.

Afinal, isso acaba gerando uma maior disponibilidade de operações nos cinco berços existentes no Terminal de Múltiplas Utilidades (Tmut), que recebem embarcações que transportam outros tipos de cargas, em especial as conteneirizadas e as placas de aço da CSP.

E foi no Tmut que atracaram, esse ano, navios que ajudaram a elevar a movimentação de cargas no Porto do Pecém. Em setembro foi iniciada, pela Mediterranean Shipping Company (MSC), uma nova linha para escoar a safra de frutas 2019/2020 com destino a portos da Espanha e Itália.

Somente esse novo serviço impulsionou a quantidade de contêineres movimentados entre janeiro e outubro desse ano no terminal portuário, registrando um aumento de 49% frente a igual período do ano passado.

Além disso, mês passado iniciaram os embarques de manganês, extraído de jazidas em Pentecoste, seguindo para a China e Indonésia, fazendo com que dois navios a mais atracassem em outubro, superando janeiro quando 63 embarcações foram movimentadas.

“Pode até parecer pouca essa diferença, mas cada navio que atraca num dos berços do porto representa muito para os profissionais que trabalham para o desenvolvimento do CIPP, movimentando a economia do Ceará”, diz Raul Viana, gerente de Negócios Portuários do Porto do Pecém.